Hoje é um dia para celebrar o papel de ser pai.
Entendo que ninguém deveria ser pai se isso não fosse uma
escolha, uma vontade, um anseio...
Mas também entendo que nem tudo que ocorre na vida
configura-se como fruto de um planejamento ou decisão.
Entendo que existem pais que não são pais e entendo também
que existem pessoas que são pais, mesmo não sendo pais.
E por entender isso e por saber-me na condição de um pai
ausente (geográfica e, por conseguinte, presencialmente) - por conta de
trabalhos e responsabilidades assumidos em lugares distantes, com pessoas que
geralmente nem sabem que sou pai - decidi enviar nesse Domingo uma cesta de
café da manhã para Eliane Roscoche, minha amiga e companheira. A este mimo, seguiu
um cartão, que diz:
"Parabéns, Li!
Feliz Dia dos Pais, para você que tem
sido pai e mãe na minha ausência!".
E aqui estendo minha homenagem a todas as mulheres que se
desdobram para suprir a ausência da figura paterna, sejam quais forem as
circunstâncias e situações em que isso ocorra.
Estendo também meus parabéns aos pais de coração, que
assumiram essa missão deixada pelos pais biológicos – que puderam ou optaram
por não cumpri-la.
E parabéns aos pais que são verdadeiramente pais e fazem
dessa missão o feito mais relevante das suas existências!
Ao meu pai, que partiu há três anos, dirijo uma prece e uma
lembrança de carinho, carregada de saudade.
Um abraço a todos!
Carlos Alberto Coelho
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